terça-feira

Confete e serpentina

Confete e Serpentina

Quem nasceu palhaço nunca sai do picadeiro,

quando muda é carnaval,

E o palco é um pandeiro.

Meu trapézio, apenas mais uma alegoria.

Se me perco em emoções, acordo sempre em diferentes fantasias.

E a vida, quando é real, só dá samba.

Se cria,

Sobrevivendo aonde vivia,

Na corda dos bambas.

Queria só dançar em mais um bloco,

com aquela minha roupa de menina.

Quanto riso, quanta alegria!!!

Jogando meus confete e serpentina...

Tornando a ser a utopia

Da pessoa que não era.

E sonhando, acordada, todo dia,

Em na vida voltar a ser aquela.

 

Thaís Mureb.

 

Escrito em 02/02/08

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